sexta-feira, 22 de março de 2013

Ninguém segura este país!





A Fome!

A situação é extremamente preocupante. A seca de 2012 deixou estragos que somente serão reparados em longo prazo, ou melhor, décadas, prejuízos sem mensuração. As estiagens de janeiro a março de 2013 irão cada vez mais agravar a situação. Em nosso Município, as áreas agricultáveis, começaram a serem aradas, mas, infelizmente, devido ao atraso do início de período chuvoso pararam. As chuvas que até agora caíram não foram suficientes para assegurar o cultivo das lavouras, afetando diretamente a economia de nossa cidade, estamos sem produção de feijão, milho, sorgo, forragens. Com isso, estamos sem pastos, açudes e barragens vazios, animais morrendo, o que sem dúvidas, é um dos principais problemas da agricultura, o que os agricultores levaram anos para construir a Seca está destruindo. As estiagens são fenômenos climáticos que atingem todas as áreas enquadradas na Região do Polígono das Secas, abrangendo a maior parte dos estados nordestinos. No Estado do Rio Grande do Norte, a escassez de chuvas é uma das características do semiárido potiguar, aliada às irregularidades, concentração e baixa distribuição das precipitações pluviométricas. A seca de 2012 deixou inúmeras conseqüências negativas para uma atividade vulnerável (agricultura) quando exercida no semiárido, sobretudo para a parcela mais pobre da população rural que desenvolve a agricultura e criação de animais, refletindo no comprometimento do processo de desenvolvimento social e econômico do nosso Município. Logo, essa situação provocará o que chamamos de êxodo rural, quando os habitantes rurais na tentativa de fugir da seca buscam esperanças de melhores condições nas grandes cidades. Entretanto, é de conhecimento geral, que a atual conjuntura agrícola do Rio Grande do Norte carece de atenção especial, uma vez que se podem perceber situações preocupantes. A nossa cajucultura está bastante comprometida, nossa agricultura ainda é arcaica, no mercado competitivo, estamos praticamente nas mãos dos Usineiros e sem competitividade, com baixa produção, pomares velhos, e principalmente sem o apoio do Governo. Que as ações de combate a Seca saiam do papel e se tornem realidade, que o Governo invista na agricultura familiar, afinal, o campo vive sem a cidade, mas, a cidade não vive sem o campo.


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