quinta-feira, 30 de maio de 2013

Dnocs vai revitalizar açudes



Brasília – O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), vai revitalizar 21 açudes que receberão as águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco, quatro dos quais no Rio Grande do Norte. O aviso do edital de licitação para viabilizar os estudos e projetos executivos foi publicado no Diário Oficial da União.

De acordo com informações divulgadas ontem pelo Ministério da Integração Nacional, no RN serão recuperados as barragens Armando Ribeiro, com capacidade para 2,4 milhões de metros cúbicos; Santa Cruz do Apodi, com 600 milhões de metros cúbicos de água; Pau dos Ferros (54 milhões) e Arapuá.

Serão recuperados cinco açudes no Eixo Leste e 16 no Eixo Norte do Projeto São Francisco. Sete reservatórios estão localizados na Paraíba (Acauã, Boqueirão, Curemas, Lagoa do Arroz, Mãe d´água, Poções e São Gonçalo);  seis no Ceará (Banabuiú, Castanhão, Lima Campos, Orós, Prazeres e Quixabinha); e quatro em Pernambuco (Barra do Juá, Chapéu, Poço da Cruz e Entremontes).

Os estudos técnicos vão determinar quais obras deverão ser feitas nos reservatórios que vão receber as água da transposição.

Considerada a maior obra de infraestrutura hídrica do país, o Projeto de Integração do Rio São Francisco faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. As obras do empreendimento estão em andamento e empregam, atualmente, mais de 5 mil trabalhadores. O empreendimento vai propiciar a oferta d’água e a garantia hídrica para mais de 12 milhões de pessoas nos estados do Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Além do Projeto São Francisco, o Governo Federal, em parceria com os governos estaduais, financia outras centenas de empreendimentos que estão gerando soluções definitivas para a falta d’água na região do semiárido. A cada R$ 1 investido na integração do rio São Francisco, outros R$ 2 são aplicados em obras estruturantes para garantir a segurança hídrica no Nordeste.

Pelo Programa de Aceleração do Crescimento, os investimentos em infraestrutura hídrica mais que triplicaram, passando de R$ 7,2 bilhões para R$ 26 bilhões no PAC 2.

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