segunda-feira, 8 de abril de 2013
Policial que matou adolescente em Patu e depois se suicidou seria expulso
O soldado da Polícia Militar Julimar Alves Ferreira, de 45 anos, que na tarde deste domingo (7) matou a tiros um adolescente de 15 anos e depois cometeu suicídio na zona rural do município de Patu, na região Oeste do estado, seria expulso da corporação ainda neste mês. A informação foi confirmada pelo coronel Francisco Araújo Silva, comandante geral da PM no Rio Grande do Norte.
Segundo Araújo, o policial estava lotado em Patu e aguardava a execução da pena em liberdade condicional, que o excluiria da corporação conforme decisão imposta pelo Conselho de Disciplina da PM. “O soldado tinha 25 anos de farda e havia sido preso em 2005. Ele dava apoio a um grupo de assaltantes que agia na região Oeste quando foi detido”, revelou o comandante geral.
De acordo com processo registrado na comarca de Patu, Julimar foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão por porte ilegal de arma e formação de quadrilha. Estava em liberdade condicional desde julho de 2008, quando foi beneficiado em sentença assinada pelo juiz Bruno Lacerda Bezerra Fernandes.
Assassinato e suicídio
O soldado Julimar Alves Ferreira cometeu suicidou após matar um adolescente de 15 anos, segundo informações do comandante do 7º Batalhão da PM. O crime ocorreu por volta das 14h20 deste domingo (7) na zona rural do município. A prática de pedofilia pode ter motivado o homicídio, confirmou o tenente-coronel Romualdo Faria.
De acordo com o sargento Adonias Silva, o jovem foi perseguido pelo policial em uma estrada de barro. "Ele estava em uma moto tipo Traxx com outro rapaz em uma estrada carroçável, próximo ao local onde estava sendo realizado um evento de motocross quando o soldado o perseguiu", revelou.
Ainda de acordo com o sargento, o adolescente teria saltado da moto e se refugiado no matagal, onde foi encontrado pelo policial militar. O menor foi atingido por dois disparos nas costas e no rosto.
Após o homicídio, o policial teria cometido o suicídio. A arma usada pelo PM, no entanto, não foi encontrada no local.
Para a polícia, a suposta prática de pedofilia pode ter levado o policial a cometer o crime. “Há comentários de que ele tinha a prática de pedofilia com alguns adolescentes. Mas não há nada confirmado”, concluiu o sargento Adonias. As investigações ficarão a cargo da delegacia de Polícia Civil de Patu.
Fonte: Do G1 RN
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